10/01/11.
Não me lembro quando, um príncipe gaulês visitou Jaipur. Em sua homenagem, vários prédios da cidade, incluindo o então palácio do governo - o Palácio dos Ventos - foram pintados de rosa. O príncipe apelidou o lugar de Cidade cor-de-rosa, e pegou! O que vimos foi uma rua dos Caetés bem piorada, lotada da gente humilde de Jaipur e um mundo de lojinhas e vendas no meio da rua também.No meio disso tudo, o grandioso palácio para visitação, cheio de turistas ricos. Eu aqui me senti milionária e meio triste, pois quase sempre tinha que rejeitar todos os inúmeros pedintes e vendedores ambulantes que nos assediavam feito loucos!
Outro lugar de destaque em Jaipur foi o observatório. Uns dos primeiros instrumentos de medição do céu podem ser vistos ali. Tudo gigante! Incrível um relógio de sol enorme que dava horas com precisão de um segundo! Quanta sabedoria há quanto tempo atrás. Se não me engano, século XV ou XVI.
E nem mencionei o passeio de elefante para subir a montanha até o Forte Amber. Desengonçado, parecia uma rede, pra lá e pra cá. Tão alto que dava medo, pois o meu elefante resolveu margear o muro que dava prum precipício. Meus pezinhos, tinha hora, estavam balangando lá pra fora do muro...
E uma nota humana: Islam, um indianozinho de seis anos de idade, já mágico profissional, entrou no nosso ônibus e foi fazendo mágica por uns bons metros. Falava inglês e utilizava-nos como assistentes de alguns truques com uma sacola que, é claro, se encheu de dinheiro ao final, de cada um de nós. O pai o esperava ao final da jornada. Impressionou-me o centramento do menino. Show com começo, meio e fim claros. Tudo na maior seriedade e cavalheirismo. Não perdeu a pose nem quando foi abraçado por uma de nós. Mas, triste também. Tão pequeno e já na luta!!!
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