04/01/11.
Nova Delhi inclui a antiga Delhi. Este local, na verdade, já foi 7 cidades diferentes, sendo que, nesta região, foram encontrados resquícios de habitação humana datando de 2000 a. C. Aqui visitamos uma mesquita mulçumana, o Forte Vermelho, outro Portal da Índia e Qutb Minar, um minarete da primeira das sete cidades antigas. Todos maravilhosos e imponentes. O Forte é imenso. O minarete e as ruínas ao redor impressionam pela arte. O portal lembra o Arco do Triunfo (deve ser vice-versa, pelas datas...). Finalmente, chegamos já de noite, a um templo da religião Bahai, em forma de lótus, todo em mármore, inclusive os bancos lá dentro. Gigante e maravilhoso!
Terminamos nosso longo dia de visitações num restaurante suntuoso, com lugares reservados pela professora de literatura inglesa Maya Joshi, amiga do nosso professor e guia, Ricardo. Simpatissíssima, insistiu para que provássemos uma sobremesa que só pode ser comida nesta época do ano: um arroz doce bem cheio de caldo e pouco arroz, feito com o açúcar da tamareira, que só é colhido entre novembro e janeiro. Que luxo!
Outra particularidade é que era terça-feira. Assim, o restaurante estava praticamente vazio, pois os indianos costumam jejuar neste dia da semana, em homenagem ao deus Ranumam. Aprendemos também que segunda-feira é dia de Shiva, o marido perfeito. Então as moças casadoiras jejuam neste dia para encontrarem um bom marido.
Nosso segundo dia em Nova Delhi começou com uma visita ao memorial a Gandhi, onde uma chama fica constantemente acesa sobre suas cinzas. Em seguida, túmulo de Humayun, antigo imperador - verdadeiro castelo!
O resto do dia foi dedicado às compras. No centro, o paraíso dos sacoleiros, uma loja atrás da outra, tudo muito barato. O que mais gostei foi do Central Cottage Emporium - seis andares de lojas do governo, com produção de artesanato de todos os estados da Índia. Uma maravilha! Desde móveis trabalhadíssimos até um lápis enfeitado, encontra-se de um tudo ali. Os preços são mais altos, mas a qualidade é assegurada. Notei vários livros que tratam do trabalho e da emancipação das mulheres na Índia de hoje. E, é claro, todos os bestsellers americanos que, no Brasil, se encontram em português. Dá-lhe globalização!
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