sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Agra

06/01/11.

TAJ MAHAL! Lágrimas de emoção. Havíamos viajado um dia inteiro (8h30min) desde Nova Delhi, num ritmo lento e um trânsito infernal, como em quase toda cidade grande aqui na Índia, apesar de termos cruzado três estados e, em cada um, pago um pedágio pelo excelente trabalho do governo na manutenção das estradas. Dão de 10 a zero nas rodovias em Minas!



Do ônibus direto para o Taj Mahal, que fechava daí a pouco. Valeu todo o  sacrifício do cansaço e do frio - agora estamos pegando quase zero graus. O imponente Taj Mahal não deixou nada a dever à nossa imensa expectativa. Pelo contrário. Não tinha palavras. Só pude mesmo chorar uns bons 100 metros.

Fora o edifício em si, os jardins, e demais construções iam aos poucos desaparecendo ao cair da noite, numa bruma espessa de inverno, como por encanto - verdadeiro sonho!



Aqui também pagamos por uma foto de papel grande, de uma boa parte do grupo. Nossa alegria deixou-nos todos lindos! Só mesmo o Taj Mahal para conseguir essa façanha depois de tanta viagem!



Hotel aconchegante com calefação no quarto e dois cobertores na cama - dizem que na noite passada a temperatura chegou a 0,5º lá fora, mas não senti nada... benção pura!

Quase me esqueci... no caminho até Agra, paramos para visitar dois templos, construídos lado a lado, que muito me impressionou: o local do nascimento de Krishna - o deus mais amado pelos indianos - sustentava um templo hindu, colorido. Ao seu lado, entretanto, uma mesquita mulçumana fora construída sobre o que restara da demolição de outro templo hindu, mostrando a triste imposição de uma cultura sobre a outra. Até hoje havia lá guardas armados de fuzis ou metralhadoras que davam até medo de tão grandes, ostensivas, e perto da gente. Àentrada, fomos apalpados dos pés à cabeça, mulheres de um lado, homens do outro, como se fóssemos terroristas. Que mundo é este? PS: do ônibus até os templos de riquichá (não sei escrever...)







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